A garota é uma ilha ou o que há de errado?
O que está acontecendo aqui? ou Oi!

É. entendo e não julgo
Abri aqui e descobri que esqueci completamente da segunda-feira passada. Um apagão. Missing time. Não mandei a cartinha (não sei se chamar assim é legal, mas newsletter parece tão óh) e, a partir disso, fiquei pensando o que aconteceu naquela segunda-feira? Não sei. Caso você tenha alguma lembrança ou acontecimento desse dia que possa me emprestar, agradeço. Tá um abuso esse vazio na minha cabeça. Lembro terça, que tinha uma reunião remota da firma. Talvez tenha sido isso. A cada dia que passa minha ansiedade em ter que sair de casa ou falar com outras pessoas ainda que remotamente só aumenta. O dia anterior é sempre difícil.
Por aqui, na cidade onde moro, está tudo aberto. Aparentemente acharam a vacina. Talvez se eu gastasse menos tempo na treta Léo Dias, Anitta e Ludmilla saberia como ter acesso à vacina e poder, enfim, não encontrar nenhuma brusinha pra mim no centro pois sou gorda. Enfim. Sobre segunda. O que aconteceu? Não sei. Já revirei minha cabeça e, nóia por nóia, não encontrei nada sobre a data. Mas tem um assunto urgente pra tratar aqui: como as senhorinhas conseguem cuidar das suas plantas e do resto da vida?

Inspira Expira
Lembro da semana passada ser bem produtiva. Li A Vida Mentirosa dos Adultos, o novo livro da Elena Ferrante. Agora só falta o último volume da tetralogia para que eu tenha lido toda obra dela e isso é uma despedida dolorida. Tem algo nela que sempre me faz lembrar daquele ensaio Filosofia da Composição e que o Poe trata o leitor como alguém que não o alcançaria. Ferrante é o oposto. Ela confia em suas leitoras. Sim, nas leitoras. Coisas que poderiam ser apenas "erradas" do ponto de vista social ou moral mas que se valem da existência e vivência da mulher como chave de leitura. Sempre que penso nos livros dela, tem essa coisa de cumplicidade que experimentamos entre amigas.
Foi também a minha última semana na oficina de poesia com a Angélica Freitas. Talvez eu tenha me tornado uma pessoas de oficinas. Essa semana começo outra sobre a Ferrante. Sim, ela. E depois tem outra sobre conto. Embora saiba fazer pão, não tenho feito e as plantas já estão na minha vida há bastante tempo. A oficina de poesia com a Angélica me apresentou gente muito legal, mas também me apresentou à arte de contar sílabas para construir o poema. Odiei. Sofri. Fiz drama. Mas então algo aconteceu e construí um poema. Estou orgulhosa dele, mesmo que não tenha fim ainda. Mas, outra coisa sobre o livro é que ele sairá pela Pólen Livros. O processo já está em andamento e as pessoas envolvidas e eu, como excelente controladora, tenho tido sonhos perturbadores sobre isso.
Sinto falta dos blogs que relatam o cotidiano. Talvez eu seja isso. Uma saudosista. Em meia hora começa a aula de yoga e escrevo isso enquanto rola Clube dos Cinco. O jantar vai ser arroz de forno e ainda hoje farei uma resenha de um livro independente de poesia. Assim que for publicado, coloco nas ~minhas redes sociais ~. Se puderem fiquem em casa. Clube dos cinco é um baita filme, né? Tem um trecho problemático (gordofobia) mas é um bom filme.

A garota é uma ilha
Até mais gente,
Fabrina
Por onde estou:
Site: www. fabrinamartinez.com
Twitter: @fabrina
Instagram: @fabrina.martinez
Facebook: @afabrinaTenho como política não revisar o texto depois de escrito para preservar qualquer ato falho, erro ou acerto inesperado de comunicação.